Já é sábado de noite, tá na hora de sair
Hoje eu tô com uma beca que ninguém vai resistir
Não vai ter nenhuma mina pra fugir do meu anzol
Quem der mole pro negão vai entrar é no cerol
Encontrei uma mocreia, de bobeira
Ela era bem maneira, estranhei foi a coceira
Eu levei ela pro rala e começamos a se roçar
Mas naquele esfrega-esfrega, ela me usava pra coçar
Ê, tu tá com pulga
Ê, tu tá com pulga
Ê, tu tá com pulga
Ê, tu tá com pulga
Fiquei muito injuriado, vagabunda assim não dá
Já peguei essa coceira, como é que eu vou ficar?
Se a de fé desconfiada der vontade de ralar
Vou dizer que tô cansado e ficar bem devagar
Se eu tô num trem lotado bem na hora do alvoroço
Pra coçar vou disfarçando e enfiando a mão no bolso
Se a galera então percebe que a coceira tá danada
Se afastam de mansinho e começam a dar risada
Ê, tu tá com pulga
Ê, tu tá com pulga
Ê, tu tá com pulga
Ê, tu tá com pulga
Ela não dá um refresco, o tempo todo não sossega
Se me coço, pego a pulga, se me mexo, a pulga pega
Não posso pegar ninguém, todas vão desconfiar
Culpa da filha da pulga que foi me sacanear
Eu já tô arrependido da besteira que eu fiz
A vovó que tem razão me zoando quando diz
Se tem baranga madura que não vale uma merreca
Tá bichada, seu mané, sai batido, sai que pega
Ê, tu tá com pulga
Ê, tu tá com pulga
Ê, tu tá com pulga
Ê, tu tá com pulga